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Descubra a única coisa que falta para você ficar fluente

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Hoje a gente vive em um mundo abundante em informação.

Qualquer coisa que você queira conquistar, você pode descobrir em alguns minutos de pesquisa na internet.

Quer emagrecer? Existem planos para isso.

Quer passar em concurso? Existem métodos de estudo para isso.

Quer aprender um idioma? Existem recursos para isso.

Existem literalmente milhares de recursos disponíveis de graça na internet para te ajudar a conquistar, praticamente, qualquer coisa que você queira.

O problema está na hora de colocar tudo isso em prática.

O problema hoje em dia não é falta de conhecimento, e sim falta de disciplina.

Não adianta saber exatamente o que fazer, se você não tiver a disciplina para realmente entrar em ação constantemente.

E eu acho que isso é especialmente verdade para idiomas. A razão número um de pessoas não ficarem fluentes é a falta de disciplina.

Você provavelmente conhece alguém super responsável, que faz sempre tudo que tem que ser feito, sem procrastinar.

Se você não é assim, eu tenho uma boa notícia para você: a disciplina é uma habilidade e pode ser desenvolvida.

E ao longo desse post eu vou te mostrar como você pode desenvolver disciplina no aprendizado de idiomas, mesmo que você seja um procrastinador nato.

Como viajar para Itália me fez entender o segredo para a fluência 

Eu consegui sentir o poder da disciplina no aprendizado de idiomas na viagem que fiz à Itália com a minha esposa, na nossa lua de mel.

Decidimos três meses antes da viagem que aprenderíamos Italiano juntos.

Infelizmente, por falta de interesse, autocontrole e algumas outras coisas, minha esposa acabou parando de estudar no meio do caminho, e eu continuei até o final.

Quando chegamos na Itália, eu aproveitei bastante a viagem, e fiz até amizade com alguns italianos.

E a minha esposa, apesar de conseguir se comunicar em Inglês, não teve a mesma experiência que eu tive de se conectar com as pessoas falando na língua local.

Depois dessa viagem para a Itália ficou claro: disciplina é o fator mais importante para ficar fluente.

Se você conseguir fazer com que a disciplina de aprender uma língua todos os dias se torne algo automático ou prazeroso, game over.

Você vai simplesmente aprender mais rápido do que nunca.

Disciplina é uma habilidade que pode ser desenvolvida

Acontece que disciplina não é só um privilégio de quem já “nasceu assim”.

Sorte a nossa porque, eu não sei você, mas eu com certeza não nasci com esse dom.

Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, autocontrole e força de vontade não são a única forma de se ter disciplina.

Existem 4 fatores que levam à disciplina, e autocontrole é apenas um deles.

Mas nesse post vou falar sobre, provavelmente, o mais importante deles: o hábito.

Como ter disciplina com idiomas através da criação de um hábito

“Nós somos o que fazemos repetidamente. Sucesso é, então, um hábito e não uma ação” -Aristóteles

Hábitos têm um potencial de transformar a nossa vida incomparável a qualquer outra ferramenta.

Ao contrário da força de vontade, quando você tem um hábito, você não precisa se esforçar para ter disciplina.

Você faz o que tem que ser feito de forma automática, da mesma forma que escova os dentes de forma automática.

Já pensou como seria se você pudesse simplesmente aprender um idioma todos os dias com a mesma facilidade que você escova os dentes?

Seria sensacional. E, para a nossa alegria, isso é possível.

3 coisas necessárias para formar um novo hábito

1. Gatilho
2. Rotina
3. Recompensa

Segundo o livro O Poder do Hábito, você só consegue criar um novo hábito se esses três elementos estiverem bem colocados.

O gatilho é o que te faz lembrar da recompensa, te dando o impulso natural de fazer a rotina, que é a ação que se tornará o hábito em si.

E, por último, a recompensa é algo prazeroso que você consegue imediatamente após realizar a ação.

A palavra imediatamente é crucial porque a associação neurológica do hábito ao prazer só acontece assim.

Se a recompensa for só em um ano, uma semana, ou até um dia, não serve para criar a associação neurológica de prazer ao hábito.

Nesse caso, a recompensa serviria como uma motivação.

Todos os seus hábitos seguem o mesmo padrão

Imagine escovar os dentes, por exemplo. Nós sempre escovamos os dentes depois de ter algum gatilho.

Geralmente depois do término de uma refeição, ou da sensação forte do próprio mau hálito depois de um tempo sem escovar os dentes.

Depois disso você faz a rotina de escovar os dentes em si e, então, imediatamente, sente a recompensa do frescor.

1. Gatilho – Terminar de almoçar
2. Rotina – Escovar os dentes
3. Recompensa – Frescor e sensação de limpeza

Repare que se a sensação de frescor só chegasse depois de um mês escovando os dentes todos os dias, criar esse hábito seria imensamente mais difícil.

E fazemos isso para tudo.

Desde escovar os dentes depois do almoço, até olhar o feed do instagram quando bate um tédio.

Somos seres de hábitos. A única coisa que precisamos mudar é escolher melhor os que queremos cultivar.

Criando o hábito de aprender um idioma todos os dias

Para criar o hábito de aprender um idioma todos os dias, por exemplo, você poderia escolher, como gatilho, chegar em casa da faculdade.

E a recompensa imediata poderia ser algo simples como marcar um “x” na sua lista de tarefas do dia, ou comer um pedaço de chocolate reservado só para quando você termina de estudar.

O mais importante é que a recompensa seja mais intensa do que o esforço feito para executar o hábito.

Se não for assim, aí você vai precisar de autocontrole, e o hábito não vai se instalar tão cedo.

Por isso, quando você for começar um novo hábito, comece devagar.

Comece devagar

Estipule a meta de estudar 5 ou 10 minutos todos os dias durante um mês, se dando uma recompensa intensa.

Logo você vai perceber que não vai mais precisar se esforçar tanto para ter disciplina.

Quando isso acontecer, você pode ir aumentando gradativamente os minutos dedicados por dia.

Lembre que mais vale estudar dez minutos por dia todos os dias durante um ano do que duas horas por dia durante duas semanas e desistir.

Conclusão

Não fique só na teoria. Não adianta você ter o melhor método ou curso de idioma do mundo.

Se você não tiver disciplina, não ficará fluente. Agora você já tem uma noção de ter disciplina criando o hábito de aprender idiomas todos os dias.

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Otávio Bretas

Otávio Bretas

Sou carioca, apaixonado por viagens e novas culturas e minha missão é ajudar estudantes de idiomas insatisfeitos a aprender uma nova língua, de forma que aprendam quantos idiomas desejarem, de forma simples e sem dor de cabeça.

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6 Comments

  1. Adorei o post! Me motivou ainda mais, eu sei que tenho potencial, mas sempre bate uma preguicinha- preciso matar essa coisa que me “trava” no poço sem fundo da procrastinação hahaha. Obrigada por compartilhar tanto conhecimento conosco, Otávio!
    Abraço.

    1. Obrigado pelo comentário, Mariana! Essa preguicinha atinge todo mundo mais cedo ou mais tarde. É só lidarmos melhor com ela. Espero que agora você consiga fazer isso 🙂
      Abraço!

  2. Olá Otávio..
    Quero muito aprender francês. Já comecei a estudar e parei umas 5 vezes. Acho que o meu grande problema é que eu ainda não encontrei uma recompensa f*da que me motivasse a continuar sem nem pensar em parar.
    Muito bom o post, parabéns!

    1. Fala, Paula! Melhor do que recompensa é aproveitar o processo de aprendizagem. Recomendo fortemente usar o app HelloTalk para fazer amizades com franceses e praticar com eles todos os dias. Eu fiz isso quando aprendi Francês e me motivou a aprender por 3 horas por dia! Fazer amigos é super divertido. Aprendendo um idioma no processo então, melhor ainda. É só não ter medo de errar, que dá tudo certo. Eu fiz um artigo sobre isso aqui no blog: https://diariodeumpoliglota.com/como-perder-o-medo-de-conversar-num-idioma-novo/

      Obrigado pelo comentário e boa sorte com o Francês! Se eu puder ajudar em qualquer coisa, me avise que vai ser um prazer 🙂

  3. É verdade, comecei a estudar grego por app, só 5 min por dia e depois de uns 6 meses achando que não tinha aprendido nada, já que o esforço era mínimo, me dei conta que, na verdade, já sabia um monte de coisa.

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